domingo, 21 de setembro de 2014

ALCORÃO X BÍBLIA - COMO SE RESOLVERÁ ESSE SANGRENTO E MORTAL EMBATE ?



                     Muçulmanos crucificam cristãos por não se converterem à religião de Alá.( foto )

O fato é que cada povo inventou sua forma religiosa , seu entendimento de Deus e inclusive o pensamento , o sentimento de Deus , e que colocaram lá em seus livros ditos sagrados de uma forma tal como se houvesse sido Deus mesmo se expressando , mas não , eram homens inclinados e que escreveram segundo suas próprias concepções e entendimento , tipo : ' vou escrever aqui o que eu acho que Deus gostaria de que fosse ' , as leis , o que seguir , etc. E assim são os livros sagrados : escritos por homens a se fazerem a voz de Deus , especialmente para o povo tal ou qual. Os povos antigos conviveram com muitas lutas e disputas entre si ;muçulmanos e judeus se desentendem desde tempos remotíssimos , no caso , e isso também certamente refletia nos escritos dos ditos livros sagrados ; daí que temos tantas matanças divinas no Velho Testamento ; porque quem escreveu lá queria mandar uma mensagem aos inimigos que "meu Deus é irado e pode tudo , e é bom não se fazer de besta com a gente " ; claro que os escritos são movidos por paixões , ódio , amor , ideal , etc. Então, nestas mensagens dos tais livros sagrados tinham determinadas funções de mandar recado aos inimigos , como a querer intimidá-los. Daí que movidos também pelos seus ideais , suas paixões , amor e ódio , também nos escritos ditos sagrados dos muçulmanos há essas mensagens apelativas onde se lê que Deus , o Deus lá deles , segundo suas próprias interpretações dos pensamentos e sentimentos de Deus , manda matar quem não segui-lo na forma em que ele é denominado ; em outras palavras , as guerras se refletiam também nos seus livros sagrados. E o que se vê é que Maomé apelou demais quando diz no seu livro sagrado que Deus ordena matar quem não o seguir sob o nome de Alá , e sua vontade , as leis. Daí vem os terroristas , os homens bombas , etc. , porque acreditam que o que está ali ordenado é o que Deus ordenou em pesssoa , ou melhor , em divindade.
E como então lutar contra um inimigo disposto a morrer , a se explodir ; disposto a matar porque está escrito lá por Deus ? Como convencer um povo assim de que estão sendo enganados ; e que não foi Deus nenhum que escreveu isso , mas homens ; homens envoltos em guerras e paixões ? Como convencê-los ? Isso ainda leva muito tempo... Mas, do que eles têm de ser convencidos ( que aqueles escritos não são de Deus , mas de homens ) , aqueles também que querem convencer o mundo de que o nome de Deus é Jeová , Olorum , "Esse" ou "Aquele" , devem também se convencerem de que os escritos de seus livros sagrados são também humanos , e refletem a conveniência de quem escreveu , segundo as necessidades de sua época e humor de quem escreveu também. Então, quando cada povo renunciar aos seus deuses inventados , então se abrirá um caminho para um entendimento entre os homens e para a busca de um caminho de paz entre as pessoas dos povos diversos. É preciso que cada povo renuncie ao seu Deus criado , ao seu Deus , inventado , para que uma ideia maior e mais abrangente de Deus possa enfim ser concebida.
Se um muçulmano me obriga a aderir a Alá , atestando que Alá é que é o Deus e se eu não aderir ou vou ser morto porque Alá escreveu que tem de matar porque sou infiel então, aí eu vou dizer ao muçulmano : ' me mostre que esse Alá , o Deus verdadeiro e eu o seguirei.' Claro que o muçulmano não vai me poder demonstrar a realidade desse tal Alá , mas , da mesma forma , quando eu quero convencer o resto do mundo a aceitar o meu Deus porque ele é que é o Deus verdadeiro , eu também não posso demonstrar a realidade do meu Deus , se alguém me pedir para que eu o demonstre , eu só tenho também antigos escritos de homens apaixonados e envolvidos em guerras com seus ideais , ódios e paixões...
Assim é que acredito : que quando cada um começar a renunciar a seu Deus antigo , vingador , matador , irado , segundo as concepções dos antigos , que assim quiseram que Deus fosse ,por suas próprias conveniências é que se vai abrir caminho para a percepção de um criador para toda a humanidade. Ninguém é dono de Deus , nem porta voz de Deus.
Essa tendência a uma abertura das mentalidades começa a se dar pelo diálogo inter-religioso , e até mesmo pelo ecumenismo , pois é necessário também que as religiões bíblicas cheguem a um consenso também. Mas um entendimento de Deus como criador e provedor de todos é que deverá ser o consenso na nova mentalidade do homem do futuro ; um entendimento mais universal de Deus , e que abranja a todos como filhos de sua criação e assim se proporcione uma possibilidade de fraternidade verdadeira ; sem mais essa arrogância de um povo dizer : 'Deus é meu " ; e o outro retrucar : "Não, Deus é meu" ... As pessoas se matam por religião mas mostrar Deus mesmo , ninguém é capaz ...
É necessário portanto , cada qual (cada povo ; cada grupo religioso ) abrir mão de suas invenções divinas. Só assim se abrirá uma nova mentalidade para um entendimento mais coerente do criador. O Papa Francisco quando diz que não há um Deus católico , mas um Deus , ele já está um tanto fazendo isso: renunciando a um Deus exclusivo , e que era só para aquele povo ( no caso , os católicos ). Ora , desde que há um criador , esse criador é o Senhor de todos e não de uns ou de outros ; isso já não vai caber mais nas novas mentalidades de raciocínio e inteligência desenvolvida. O processo é lento ; a humanidade ainda está muito verde para abranger esse entendimento , mas é a tendência natural ; o rumo que este tema deve tomar. Porém , daqui até lá ainda vai se matar e morrer muito nessa guerra pela posse de Deus.

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